Estufa/Loja/Casa – F L O R I C U L T U R A 花屋

Casa de Raony Andrade. Uma estufa retangular, feita de vidros extremamente resistentes, com uma porta que dá para a pequena casa de dois andares, que serve como uma loja. Loja da qual possui um letreiro acima da porta escrito "Floricultura", seguinte dos kanjis de "floricultura" pintados à mão.

A estufa possui a maioria dos tipos de flores do Japão e do Brasil e algumas de outras localidades. Possui uma entrada para um porão, encontrada em baixo de uma mesa cheia de plantas. Esta entrada dá para aonde se encontra uma plantação de maconha devidamente iluminada, onde tudo há em sua perfeição para a criação da melhor cannabis existente. Este porão é a metade da estufa.

A loja é pequena, possuindo algumas pequenas amostras das mais pedidas na prateleira, com um balcão, do qual possuí o caixa em cima e uma pequena calculadora. Na parede após o balcão se encontra uma porta. Esta porta é a conexão entre a estufa, o segundo andar e a loja, havendo a escada na direita e a porta da estufa logo afrente.

Ele parou em frente a floricutura e bateu duas vezes sobre a porta segurando o panfleto.

- O de casa!

Assim que o garoto gritou pode se ouvir o sino da porta, com ela se abrindo e uma senhora segurando um buquê de lindas amarilis vermelhas e então ele pode ver que ao fundo, depois dos vidros de amostra estava uma pessoa sentada que havia a recém posto os pés acima do balcão e lendo uma revista.

— Pra quê gritar igual demente? 'Tá cego?

- Gritar igual o que? - Não entendia o xingamento que o rapaz tinha usado contra ele, mas achou que era uma palavra maneira. Eu me chamo Waruki Mako, me conhecem como Akuma (d-mon) vir atrás de emprego porque minha família é pobre - Inclinou-se ele para frente demonstrando que estava pedindo pelo dinheiro extra.

— Eae Waruki, sou Raony. Veio atrás de emprego? — e então retirei minhas pernas de cima do balcão, pondo agora meus cotovelos das quais minhas mãos entrelaçavam dando um ar de que parecia que iria interrogar alguém com um ar de suspeito.

— Quantos ano- — não lembrava como se falava "anos" então decidi improvisar — Há quanto tempo 'tá vivo? É daltônico? Sabe ler? Preciso do teu endereço, um resumo da tua vida e uma auto-crítica, quer dizer, que fale sobre você, personalidade e etc... — falei, reto, sem espaço para respirar, retirando meu óculos no final, encarando-o com meus olhos azuis claros quase brancos.

- Huh? Ah! eae - Curvou-se para frente, sem entender o que aquilo significava. - Sim preciso de um emprego pra ajudar a minha família! - Notou o rapaz se ajeitando na cadeira enquanto mantinha-se meio tímido com o jeito dele e inclusive por falar com o outro. 

- Quantos o que?  - Ele indagava o homem até que ouvia o resto da sua frase. - Bom eu tneho quinze anos, sei ler, não sou daltônico, moro na casa mais pobre do bairro central e... um resumo da minha vida... - Levou a mão ao queixo de forma pensativa. - Bom eu sou aquilo que chamam de brigão. Eu adoro lutas, minhas notas estão na média e eu sou feio como pode ver... hehehe - Coçou a cabeça dando um sorriso sem graça.  - Mas eu sou muito esforçado e você não se arrependerá de me contratar! - Disse com convicção.

— Curte maconha? — perguntei, novamente direto, olhando nos olhos do rapaz.

- Asakura?! - Indagou ele aquelas palavras, foi então que a ficha caiu e uma palma se juntou ao outro punho. - Ér.... nunca experimentei! -  Coçou a cabeça dando um riso, não sabia se aquilo iria servir para contratar-lo ou demitir-lo de uma vez.

— Haaa! 'Tava só brincando, filho da puta — Eu vou te entregar o catálogo das flores das quais eu vendo e você vai levá-lo pra casa, lê-lo e tentar um teste durante três dias — botava o óculos novamente, vendo que aquilo não iria gerar tanto dinheiro e que iria achar outra pessoa para mula — Se eu ver que você conseguiu atender as velha bem de boa, tranquilo, eu te contrato. Se não, vai continuar desempregado! Por isso, trate de ler bem e cuidar deste catálogo. Se perder ou não voltar com ele eu vou atrás de você e conheço plantas bem venenosas! — terminei, entregando o catálogo das flores para ele. Ele podia notar que havia uma quantidade considerável de flores nativas do Japão, a maioria provinda do Brasil e algumas em poucas porcentagens do resto do mundo.

Levou a mão a cabeça como uma saudação

Certo! Conseguirei.


Pegou o catálogo e foi embora dali.

- Oi! Cheguei! - Gritava colocando uma das mãos em frente a boca e entrando no lugar.

— Eae, leu o catálogo? — perguntei, enquanto esticava a mão pra pegar o catálogo novamente.

-Li sim... meu trabalho é só vender essas flores? -Indagou ele sem entender se realmente era só aquilo.

— E cuidar da loja quando eu estiver fora. Ou seja, sim, só vender essas flores. Por que né, quem vai querer roubar uma floricultura? — e então ri, mais exagerado que o normal.

Vendo ele rindo daquele jeito, começou a rir também levando a mão na barriga e levantando o rosto.

- BWAHAHAHAHA! QUEM IRIA QUERER ROUBAR ESSA LOJA CAINDO AOS PEDAÇOS E QUASE SEM NENHUM CLIENTE, NÉ? - Continuava rindo pra ele.

- Okay. Eu aceito! - Disse o garoto apontando para si com o polegar.

— Okay, então, eu vou ir cuidar das plantas lá atrás, daqui três dias eu vou ver se tu é bom o bastante pra vender flores — e então sorri, de um jeito misterioso.

— Guarde o catálogo e espere um cliente, vou ir lá pra trás.

E assim, entrei na porta de trás e entrei na floricultura, começando a regar todas as plantas.

Ficava sentado na frente, esperando pelo primeiro cliente que chegasse. Com uma cara de bobo e sorrindo o tempo inteiro.

- Espero que ele não demore... eu sou realmente tímido!

Iori entrava na loja, ele não tinha nada pra fazer e sua mãe havia pedido para ele pegar umas flores. Ao entrar na loja ele via um rosto familiar.

--Ei muleque do rosto estranho - chamava por warui. - da ultima vez não tive a chance de te bater, mas agora você vai tomar uma surra. - ele ainda parecia meio estressado 

Um sorriso crescia na face do menino ao ouvir as palavras dele.

Deu a volta no balcão e se aproximou.

- EEEEE?! - Ria ele demonstrando uma certa malícia. -Então você veio comprar flores? Quais você gostaria?

Parava sua ameaça de socar o garoto e tirava um papel do bolso, ia até o balcão e entregava o papel para ele.

--Minha mãe pediu um buque com essas flores.

- Hmm... deixe-me ver! - Pegava o bilhete e ficava encarando, aquela letra era muito "bonita" para ele conseguir se confundir. - Claro, isso vai custar 50$! - Disse sorrindo.

--Huh?! Mas isso é um roupo - gritava enquanto tirava a carteira do bolso da calça - aqui. - entregava 50 para Warui.

Pegava o dinheiro e colocava dentro do caixa.

- Brigado e volte sempre... - Levou a mão ao queixo olhando para cima e então voltou para ele. - Se quiser lutar, só esperar meu turno acabar daqui a seis horas! Estarei muito feliz em te espancar. - Sorriu ele.

Ainda mais estressado do que havia entrado ele saia. --Eu volto pra te bater daqui a 6 horas então!!!

[mdt: escola norte]

- Estarei esperando - Dizia acenando para o garoto.